O segundo maior setor a contratar aquece a economia mesmo em meio à pandemia do Coronavírus.
Apesar da chegada da pandemia do Covid-19, a indústria da construção gerou 43.498 vagas de emprego só em janeiro de 2021 e se aproximou de recuperar as 46.004 vagas que haviam sido fechadas no mês de dezembro.
Quem liderou esses números foi a construção de edifícios que gerou mais de 16 mil empregos com carteira assinada. No período de 12 meses foi o segundo setor que mais empregou, um aumento de 5,34% ficando atrás somente da indústria com mais de 123 mil vagas e passando na frente da agropecuária com mais de 76 mil vagas e comércio com mais de 60 mil vagas.
Os dados foram divulgados pelo Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) em março desse ano e foi o segundo melhor resultado desde que o registro começou a ser feito em 1992, perdendo apenas para 2010, ano em que 54.330 vagas foram registradas.
São Paulo lidera o ranking dos postos de trabalho que foram criados com mais de 15 mil vagas, seguido por Minas Gerais (6 mil), Paraná (4 mil), Santa Catarina (3 mil), Bahia (2 mil), Goiás (2 mil), Pernambuco (1 mil) e Rio Grande do Sul (1 mil).
Na Mac Lucer, o aumento das vagas de trabalho e contratações foi significativo: de janeiro de 2020 a abril de 2021 a empresa teve um crescimento de 78% no número do quadro de funcionários. Segundo a responsável pelo departamento de RH, Marcina Coelho, o aumento foi devido a alta da construção civil. “O setor da construção não foi afetado pela pandemia, o que contribuiu para o crescimento da empresa, possibilitando o lançamento de novos empreendimentos e, consequentemente, oferecendo mais vagas de emprego”.
Segundo o portal CBIC, a cada 1 milhão em investimentos a construção civil cria 7,64 empregos diretos e 11,4 empregos indiretos que geram R$ 492 mil e R$ 772 mil sobre o PIB (Produto Interno Bruto) respectivamente para a Câmara Brasileira de Industria da Construção Civil, em 2021, as maiores oportunidades de trabalho devem estar no ramo imobiliário.
